MOORE, Michael. Fahrenheit 9/11. [Filme-vídeo]. Produção Michael
Moore, direção de Michael Moore. EUA, Europa Filmes, 2004. 1 DVD, 122 minutos e
24 segundo. color.
Fahrenheit 9/11, um documentário
dirigido por Michael Moore, tem como principal objetivo a investigação sobre os
“acontecimentos terrorista” do dia 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos da
América, assim como, a eleição presidencial de 2000 e a verdadeira face da
elite governamental daquele país.
De
uma forma surpreendente o documentário mostra que apesar de o candidato a presidência
George W. Bush não ter alcançado a maioria dos
votos, este chega ao poder, através de influências no senado, no sistema de
apuração de votos e os meios de comunicação em massa.
Mas
isso ocasionou problemas, o presidente teve uma forte oposição popular, não
conseguiu nomear Juízes, suas leis não eram aceitas e ainda perdeu o controle
no senado.
Durante
seus primeiros oito meses de governo o presidente trabalhou pouco mais de 50 %
de seu tempo, o restante passou em ferias. Período este, que antecederam os
acontecimentos de 11 de setembro de 2001.
Dia
antes dos terríveis acontecimentos, onde foram mortos quase três mil pessoas no
suposto atentado terrorista, o presidente já tinha recebido o alerta dos
possíveis atentados, através de relatórios do sistema de segurança Norte
Americano. Mesmo assim o presidente não tomou nenhuma medida cabível e ainda
cortou verbas do sistema de proteção ao terrorismo.
Após
os atentados, que foi assumido pela Al-Qaeda e
tendo como principal comandante Osama Bin Laden, o
presidente pouco fez como medidas retaliativas.
Permitiu a saída dos parentes de Osama
sem sofrer nenhuma investigação, minimizou no máximo as investigações e ainda
simulou uma possível procura ao terrorista.
O documentário também enfatiza as
relações comerciais entre o presidente e sua família com a família de Osama Bin
Laden.
O
que podemos observar após os atentados é um estrondoso crescimento das empresas
de segurança que tinha como representante máximo George W. Bush, o grupo de
empresas Carlyle.
A
criação de uma áurea de insegurança, propagada massivamente pela mídia, deram a
esse grupo e outras empresas, um tempo de excelentes receitas.
O
atentado foi apenas uma ponte de acesso aos verdadeiros plano do presidente.
Foi
ordenado ao sistema de segurança, que investigava os acontecimentos, que
relacionasse de alguma forma o atentado terrorista (assumido exclusivamente
pela Al-Qaeda) com o governo de Saddam Hussein, no Iraque.
Com
isso, novamente a mídia, utilizando de sua força coercitiva, durante vários
meses bombardeou os americanos, assim como o resto do mundo, que o Iraque
possuía armas de destruição em massa e ainda era aliado da Al-Qaeda. E sucedeu que quase toda a população Norte Americana
aceitou tal ideia. Sendo assim, a presidência conseguiu de forma satisfatória e
com grande apoio, executar seus planos, a invasão e a tomada do poder daquele
país, para fins capitalistas.
E
bem certo, que mesmo antes da invasão, várias empresas americanas, ligada a
pessoa do presidente Bush, se reuniram para calcular os lucros, que poderia
conquistar através da invasão.
Foi
observado que a venda de mantimento aos soldados, o uso bélico, o suporte de
telecomunicação, a reconstrução daquele país e acima de tudo o apossamento dos
campos de petróleo, geraria receitas imensuráveis a essas empresas.
Michael
Moore deixa claro, que com essa justificativa ilusória, os Estados Unidos da
América declara guerra ao Iraque. Um país que nunca o havia ameaçado, tranquilo
e que tinha suas próprias culturas.
A
guerra também simbolizou um aquecimento na economia Norte Americana. Observamos
então a utilização da doutrina keynesiana nas manobras político-econômicas,
utilizando-se de uma covarde e cruel guerra, para a produção de riqueza
objetivando o crescimento do país. Salvando assim o país do inicio de uma crise
financeira.
Esse
documentário deixa claro, que a ganância do ser humano sobrepõe qualquer valor
e amor ao seu semelhante.
Essa
obra, por ter um caráter investigativo e com amplos assuntos abordados, é
recomendada aos Acadêmicos e pesquisadores da área de Ciências Humanas.
Adeilson
Odorico Silva, acadêmico do curso de História na Universidade Federal de
Rondônia – UNIR, Campos de Rolim de Moura – RO.
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