O reino e a
época de Ramsés III (1184-1153 a. C.) é pouco conhecido. No entanto,
constituindo testemunho essencial no reino de Ramsés III, o templo de Medinet
Habu é o mais imponente dos templos consagrados aos soberanos de novo Império.
Os muros dos celeiros e oficinas são gravados. As paredes do templo, cobertos
de inscrições. Compondo-se um conjunto de fatos econômico, políticos, militares
históricos e religiosos. O sítio, escavado desde 1912, revelou, além disso,
vários arquivos constituídos de processos e de um imenso papiro chamado papiro
Harris.
Dividido em 24
folhas, o Papiro constituem uma espécie de biografia de Ramsés III elaborada
por seu filho e sucessor.
Neste tempo, os
súditos decoraram as tumbas, revelando através de quadros a devoção egípcia e
com imagens, narrando sobre a vida dos mortos.
Nessas tumbas
eram encontrados baixos-relevos, estátuas, sarcófagos, estelas, oferendas e até
objetos que pertencia ao defunto.
O egípcio se
levantava cedo. Os escribas liam suas correspondências e tomavam notas de suas
ordens. Depilavam-se, esfregavam incenso no corpo e lavavam-se muitas vezes ao
dia. A assepsia da água para enxagues bucais fazia com um sal chamado bed.
Depois de lavados e perfumados, enfeitavam-se com braceletes e anéis, também
pendurava no pescoço uma gargantilha com seis fios de pérolas, ou ainda um
pingente de jade ou de corlalina, completando com uma grande peruca frisada.
Para garantir
certo conforto os egípcios passavam natrão nas paredes, pendurava cebolas e
espalhava gordura de papa-figos, ovas de peixe ou gordura de gato. Caçavam os
ratos com excremento de gazela e as casas urbanas não possuía jardim, para
perfumar as vestimentas, queimavam uma mistura de incenso, resina e
terebintina.
Os mais ricos
tinham serviçais domésticos de condição livre e escravos de origem estrangeira,
que o senhor podia vender.
As festas
egípcias eram regadas a rios de cervejas, fartos de carne, de leite, de peixes
crus ou secados ou sol, de codornizes e de patos.
As crianças eram
mandadas para a escola aos cinco anos e eram ensinados por escribas.
O Egito de
Ramsés III era dividido em alto e baixo Egito e tinha 42 províncias.
Os servidores do
Estado não recebiam dinheiro, mas obtinham uma renda das terras concedida pelo
soberano.
Os agricultores
apanhavam, eram roubados, tendo ainda que ajudar nas minas e nas olarias.
As colheitas
dependiam sempre do Nilo. Sendo a cevada e o trigo a principal de cultura.
Nas semeaduras,
utilizavam-se uma charrua ou uma tropa de porco.
Os egípcios
possuíam poucos cavalos, mas orgulhavam-se de ruas vacas, que eram chamadas
pelo nome.
Na sociedade de
Medinet Habu reunia todas as classes profissionais. Os trabalhadores
permaneciam em seus locais de trabalho num período de dez dias e reduzida para
oito no reinado de Ramsés III, ao fim do qual tinham dias de folga.
Ramsés III
pagava aos trabalhadores um salário em trigo e cevada: quatro sacos de 77
litros para cada chefe; dois sacos para cada escriba; um saco por trabalhador.
O Egito é o
único país da antiguidade em que a mulher possuía o mesmo status que o marido.
Mesmo tendo direito, o faraó não esposavam
suas irmãs.
O casamento
realizara-se desde essa época com o estabelecimento de um contrato. Existiam
três tipos. O primeiro, apenas o marido financiava a vida comum, o segundo, a
mulher que fornecia o dinheiro e o terceiro tipo de contrato era chamado de
capital alimentação e obrigava o marido, em caso de separação, a pagar uma
pensão alimentar.
No Harém
residiam as esposas e os filhos de faraó
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