quarta-feira, 24 de julho de 2013

A VIDA NO TEMPO DE DOS FARAÓS



O reino e a época de Ramsés III (1184-1153 a. C.) é pouco conhecido. No entanto, constituindo testemunho essencial no reino de Ramsés III, o templo de Medinet Habu é o mais imponente dos templos consagrados aos soberanos de novo Império. Os muros dos celeiros e oficinas são gravados. As paredes do templo, cobertos de inscrições. Compondo-se um conjunto de fatos econômico, políticos, militares históricos e religiosos. O sítio, escavado desde 1912, revelou, além disso, vários arquivos constituídos de processos e de um imenso papiro chamado papiro Harris.
Dividido em 24 folhas, o Papiro constituem uma espécie de biografia de Ramsés III elaborada por seu filho e sucessor.
Neste tempo, os súditos decoraram as tumbas, revelando através de quadros a devoção egípcia e com imagens, narrando sobre a vida dos mortos.
Nessas tumbas eram encontrados baixos-relevos, estátuas, sarcófagos, estelas, oferendas e até objetos que pertencia ao defunto.
O egípcio se levantava cedo. Os escribas liam suas correspondências e tomavam notas de suas ordens. Depilavam-se, esfregavam incenso no corpo e lavavam-se muitas vezes ao dia. A assepsia da água para enxagues bucais fazia com um sal chamado bed. Depois de lavados e perfumados, enfeitavam-se com braceletes e anéis, também pendurava no pescoço uma gargantilha com seis fios de pérolas, ou ainda um pingente de jade ou de corlalina, completando com uma grande peruca frisada.
Para garantir certo conforto os egípcios passavam natrão nas paredes, pendurava cebolas e espalhava gordura de papa-figos, ovas de peixe ou gordura de gato. Caçavam os ratos com excremento de gazela e as casas urbanas não possuía jardim, para perfumar as vestimentas, queimavam uma mistura de incenso, resina e terebintina.
Os mais ricos tinham serviçais domésticos de condição livre e escravos de origem estrangeira, que o senhor podia vender.
As festas egípcias eram regadas a rios de cervejas, fartos de carne, de leite, de peixes crus ou secados ou sol, de codornizes e de patos.
As crianças eram mandadas para a escola aos cinco anos e eram ensinados por escribas.
O Egito de Ramsés III era dividido em alto e baixo Egito e tinha 42 províncias.
Os servidores do Estado não recebiam dinheiro, mas obtinham uma renda das terras concedida pelo soberano.
Os agricultores apanhavam, eram roubados, tendo ainda que ajudar nas minas e nas olarias.
As colheitas dependiam sempre do Nilo. Sendo a cevada e o trigo a principal de cultura.
Nas semeaduras, utilizavam-se uma charrua ou uma tropa de porco.
Os egípcios possuíam poucos cavalos, mas orgulhavam-se de ruas vacas, que eram chamadas pelo nome.
Na sociedade de Medinet Habu reunia todas as classes profissionais. Os trabalhadores permaneciam em seus locais de trabalho num período de dez dias e reduzida para oito no reinado de Ramsés III, ao fim do qual tinham dias de folga.
Ramsés III pagava aos trabalhadores um salário em trigo e cevada: quatro sacos de 77 litros para cada chefe; dois sacos para cada escriba; um saco por trabalhador.
O Egito é o único país da antiguidade em que a mulher possuía o mesmo status que o marido.
 Mesmo tendo direito, o faraó não esposavam suas irmãs.
O casamento realizara-se desde essa época com o estabelecimento de um contrato. Existiam três tipos. O primeiro, apenas o marido financiava a vida comum, o segundo, a mulher que fornecia o dinheiro e o terceiro tipo de contrato era chamado de capital alimentação e obrigava o marido, em caso de separação, a pagar uma pensão alimentar.
No Harém residiam as esposas e os filhos de faraó

Nenhum comentário:

Postar um comentário