LEMOS,
Daniel Cavalcante Albuquerque de. Entre a
palmatória e a moral. Revista Nossa História. São Paulo, nº 13, SP: Ed.
Veraz Cruz, Janeiro de 2005, p. 80-82.
O autor, demostra no artigo
publicado na revista nossa história, a lentidão do fim do castigo físico e os
intensos debates entre educadores, médicos e pais de alunos.
Lemos escreve seu artigo de forma
direta, sendo assim, não contendo subdivisões.
Ele descreve, que os castigos
físicos nas escolas só começa a ser questionado a partir da segunda metade do
século XIX. Onde iniciaram intensos debates entre professores, educadores,
funcionários do estado, pais de alunos e os chamados médicos higienistas.
Nesse debate, os médicos
higienistas defendiam novos regulamentos escolares, onde, instruía uma relação
civilizada entre mestre, funcionários e alunos.
O artigo demostra também que o
regulamento de 1854, promove mudanças nas regras anteriores, estabelecendo no
lugar dos castigos físicos, punições morais. Demonstrando também, a resistência
dos pais e professores em aderir as novas regras.
O tema passou a fazer parte do
processo seletivo de professores, para obter, melhor êxito na implantação do
novo modelo.
O autor relata alguns fatos,
demonstrando a lentidão desse processo de transição.
Lemos ressaltou um assunto que
marcou a história da educação. Demonstrou que mesmo de uma forma lenta, ocorreu
uma revolução no conceito de educação no nosso país.
Essa obra é de grande importância
para educadores.
Daniel Cavalcante de Albuquerque
Lemos é mestrado em educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Adeilson Odorico Silva, acadêmico
do curso de História na Universidade Federal de Rondônia, Campos de Rolim de
Moura – RO.
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