sábado, 11 de julho de 2015

O desenvolvimento da aids no brasil

O desenvolvimento da aids no brasil
08/07/2015 • Por ARLYS J de O. L. L. CARNEIRO •


 
O DESENVOLVIMENTO DA AIDS NO BRASIL

CLEIVANE RAMOS[1]

ILANA RAISSA VICENTE[2]

LINDAYANE MEDEIROS[3]

ARLYS JERÔNIMO DE OLIVEIRA LIMA LINO CARNEIRO[4]



    INTRODUÇÃO

 A síndrome de imunodeficiência adquirida (aids) é um problema de Saúde Pública que alcançou proporções pandêmicas. Nos últimos tempos, poucos agravos à saúde geraram tamanho grau de interesse dos profissionais de saúde, de atividade científica, de enigma e de preconceito como a aids. O número de pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), seu modo de transmissão e seu impacto na sociedade levou a aids a ser uma doença que tem uma grande dimensão social (Bennett, 1987; Velimrovic, 1987). Na ausência de uma vacina eficaz ou tratamento efetivo para a aids, a prevenção se baseia na educação, objetivando um maior conhecimento sobre a doença, e em propostas que promovam mudanças de comportamento. Estas mudanças comportamentais são os objetivos-chave de muitos programas de controle da aids, mas os comportamentos humanos têm múltiplos determinantes, e abordagens direcionadas somente para alguns aspectos dificilmente alcançam o sucesso (Santos, 1992). Atualmente, no Brasil, as mulheres compõem a população onde a infecção pelo HIV mais cresce. A maioria delas é jovem e tem parceiro fixo e único. Segundo dados do Núcleo de Estudos para a Prevenção da Aids da Universidade de São Paulo, 71% das mulheres infectadas pelo HIV contraíram o vírus dos seus maridos, noivos ou namorados com quem se relacionaram por mais de um ano (Traumann e Monteiro, 1998). Apesar disso as campanhas de prevenção têm negligenciado grande parte das mulheres em idade reprodutiva, sendo as ações preventivas dirigidas especificamente a prostitutas e gestantes.

 

DESENVOLVIMENTO

Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). É considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade. A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

 Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico (de defesa) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

 O contágio da Aids se dá  de diversas formas, como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue, também pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou amamentação. O portador do vírus, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmiti-lo.

Os primeiros fenômenos observáveis da doença são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento. Na fase sintomática inicial é  comum candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarréia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%. Pode haver ainda infecção aguda da Aids com sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.

Como já falado, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Essa fase dar-se em virtude da resistência imunológica começar a cair maior intensidade, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago), caso não tratadas de forma rápida e corretas, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.


A medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. Por ser uma doença até em tão incurável os pacientes infectados fazem o controle do vírus com medicamentos. Estes melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT (zidovudina) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da são: DDI (didanosina), DDC (zalcitabina), 3TC (lamividina) e D4T (estavudina). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.

Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.

Hoje a melhor maneira de estar livre do vírus é a prevenção de contagio, por meio de relações sexuais desprotegidas e com objetos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings.

Atualmente, a maioria dos aparelhos pérfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre os materiais utilizados. O risco de contaminação da HIV/Aids no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV/Aids na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com microorganismos.

Com a relação sexual a transmissão do vírus é mais presente no esperma, mas essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV/Aids, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.

Segundo estudos, não há evidências de transmissão do vírus da Aids pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas nela são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.

Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o parceiro ativo), dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do vírus no sangue) do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor. Isto se explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o vírus da Aids inativo, quando deglutido. No entanto, na prática de sexo oral desprotegido, há o risco de se contrair herpes, uretrite,hepatite B, ou UPV, independente da sorologia do parceiro.

Dados que mostram uma maior realidade da Aids no Brasil estão presentes em dados do IBGE como mostra abaixo.

           CONCLUSÃO

A pesquisa elaborada nos fez compreender a importância de nos precavermos contra o HIV. Embora o governo tenha feito várias campanhas de conscientização ainda existem homens que não gostam de usar a camisinha. O uso da camisinha é eficaz na prevenção da Aids, por isto, todos os homens, mesmo os casados deveriam usá-la antes de suas relações porque "quem vê cara não vê Aids" isto se deve ao fato de a Aids levar muito tempo para se manifestar. Portanto, o trabalho ora feito é um alerta sobre esta doença que não tem cura e embora exista o coquetel, poucos sobrevivem a ela.

As referências não poderam ser inclusas por conta do grande numero de links, o que não é aceito pelo portal artigonal.

[1] Estudantes do segundo período do curso de licenciatura em ciências biológicas da Faculdade de Formação de Professores de Araripina  - FAFOPA-AEDA.

[2] [2] Estudantes do segundo período do curso de licenciatura em ciências biológicas da Faculdade de Formação de Professores de Araripina  - FAFOPA-AEDA.

[3] [3] Estudantes do segundo período do curso de licenciatura em ciências biológicas da Faculdade de Formação de Professores de Araripina  - FAFOPA-AEDA.

[4] Professor doutorando da disciplina de Biomatemática da FAFOPA-AEDA.



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Perfil do Autor

ARLYS J de O. L. L. CARNEIRO
Estudantes do segundo período do curso de ciências biológicas da FAFOPA-AEDA, acessorado pelo professor da disciplina de Biomatemática.

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